sexta-feira, 17 de junho de 2011

Arquivo Fotográfico




































Cia Avuados mostra “Em Algum Lugar de Mim” na Casa da Atriz

http://holofotevirtual.blogspot.com/2011/06/cia-avuados-mostra-em-algum-lugar-de.html

Por Luciana Medeiros

Depois da temporada na Casa dos Palhaços, o espetáculo circula nas segunda-feiras, 06 e 13, em novo espaço, a Casa da Atriz. Concebido em forma de teatro de câmara, intimista e experimental, o espetáculo instiga a imaginação do público, mergulhando nas potencialidades da voz e do texto dramatúrgico, minimizando cenários e figurinos. Neste contexto, a idéia é que o espetáculo seja levado a diversos espaços também “não cênicos”.

A peça é a primeira experiência da companhia. O texto foi escrito em 2008, pelo diretor da montagem Mailson Soares, a pedido da atriz Rosilene Cordeiro. “Nessa época estávamos envolvidos no projeto de resgate das Rádios Novelas na ETDUFPa, que era coordenado pelo Walter Bandeira. Líamos e relíamos esse texto com o Walter e discutíamos como re-significar as palavras escritas através do dizer do ator. Procurávamos uma construção que tivesse como base a intenção da fala. Chamávamos isso de sub texto e sub sub texto”, explica o ator Dario Jaime.

Ele conta que outros bons atores passaram por esta mesma experiência, como Leandro Haick e Rejane Lima. “O próprio Mailson também já o encarou em cena, mas com a formação da companhia, nos assentamos sobre os personagens A B e C (Rosilene Cordeiro, Fabrício de Sousza e eu). Na equipe técnica, contamos com a produção da Rosilene, a cenografia do Fabrício, o designer gráfico do Mário Zani e do Edemir Amanajás. Temos a Curadoria da Wlad Lima e o auxilio luxuoso da Bene Martins na revisão textual. E contamos com a ajuda de tantos amigos, como o Claudio Dídima a Chimênia Pinheiro, a professora do IFPa Silvia Silva, os amados Palhaços Trovadores e você. São muitas as mãos que fazem esse espetáculo”, diz.

Para o ator, “Em Algum Lugar de Mim” é um presente. “Dividir a cena com o Fabrício de Sousza e com a Rosilene Cordeiro é estar em constante aprendizado, e adentrar no enigma que é o texto do Mailson Soares, um desafio que se impõem diante de todos nós da Cia Avuados”, considera.

Para Dario, “Em Algum Lugar de Mim” é um drama, mas considera muito difícil dizer o que ele mostra. “Na verdade, é como se ele iluminasse um espaço escondido no coração e na consciência de quem o está assistindo. Na minha opinião, cada espectador irá encontrar um lugar de si mesmo para alocar essa história”, finaliza.

Serviço
"Em Algum Lugar em Mim". Em cartaz de hoje (06) e 13 de junho, na Casa da Atriz - Oliveira Belo, 95, entre Generalíssimo e Dom Romulado de Seixas - às 20h. Ingressos R$ 10, 00 e R$ 5,00 (meia). Mais informações: 91 3297.7512.

“Sexta Cultural” traz o Mundé Qultural de volta ao Coisas de Negro

Por Luciana Medeiros

Icoaraci, um paraíso perto de toda correria do centro e pólo incondicional de artesanato. Lugar também que já é tradicional e conhecido pelo Espaço Cultural Coisas de Negro, lar que abriga uma roda de carimbó sagrada há mais de uma década e que mostra seu valor e significância no cenário cultural paraense.

É no “Coisas”, que nesta sexta feira, dia 17, rolará a 4ª edição da Sexta - Cultural. Se o nome não é dos mais autênticos, a proposta é firme em juntar, misturar e promover um bom encontro entre as vertentes da arte.

Nesta edição, o público vai conferir a exposição de fotos do Coletivo Gritaocorpo, as sonoridades do MC Deivid, o reggae roots do DJ Cury Pedra, a peça “Em algum lugar de mim” da Cia. Avuados de Teatro e os sons dos Grupos Mundé Qultural e Casa de Folha.

O espetáculo dos Avuados já foi mostrado na Casa dos Palhaços e no espaço A Casa da Atriz, em Belém, lotando os dois espaços. Após as apresentações, o grupo busca as impressões do público e cada fala serve como material precioso de pesquisa para os atores Dario Jaime, Fabrício Sousza e Rosilene Cordeiro, e para o diretor Mailson Soares.

O Coisas de Negro é mais um espaço que os recebe, mas a idéia é circular cada vez mais com este espetáculo que sem dúvida vem integrar a nova cena do teatro paraense em sua essência experimental e contemporânea.

Mundé - Outra grande e esperada atração da noite é o Mundé Qultural, que surgiu há oito anos, neste mês de junho, e inovou o cenário da música paraense criando um estilo próprio, fazendo uma leitura de ritmos utilizando como base o curimbó (instrumento usado no CARIMBÓ) e tendo como metal sons de Guitarra, Bandolim e o peso do som do Contra Baixo o Grupo criou seu estilo e ao longo destes anos conquistou seu público cativo.

O vi pela primeira vez, em 2005, num festival de música em Algodoal e a última, em 2009, em uma apresentação no Fórum Social Mundial, em Belém, onde mais uma vez arrebatou o público. O grupo está de volta às apresentações, depois de uma pequena parada, necessária para o aprofundamento de sua pesquisa sonora.

“Esperamos que o público goste e prestigie o som, que promete ser muito bom. Icoaraci e Belém como um todo gostam do Mundé e vão curtir, tenho certeza. Acabamos de ensaiar e é certo que a sonoridade do Mundé se torna cada vez mais poderosa, todos perceberão elementos do reggae e samba de cacete em músicas como Chegança Cabocla, Tambor e Capitão do Mato”, diz NegoRay, vocalista e percussionista do Mundé.

Estreia - A programação também traz estreia, com o Grupo Casa de Folha, premiado pelo Edital de MicroProjetos Amazônia Legal da Funarte/Minc e, mesmo sem ter recebido ainda o seu pagamento, se apresentará e promete cativar quem assistir.

“Tocaremos coisas que ouvimos e gostamos, além é claro de poder bater um papo e trocar idéias com a galera do Mundé que é uma de nossas referências. A noite promete ser muito boa!” diz André Butter, violonista do Grupo casa de Folha.

Serviço
Sexta Cultural no Espaço Cultural Coisas de Negro (Av. Lopo de Castro 1081), a partir das 21h. Ingressos: R$ 3,00 até as 23h. Informações: 8197 6069/8250 1045.

(com informações de André Butter)

SEXTA CULTURAL – COISAS DE NEGRO


Icoaraci, um paraíso perto de toda correria do centro e pólo incondicional de artesanato. Lugar também que já é tradicional e conhecido pelo Espaço Cultural Coisas de Negro, lar que abriga uma roda de carimbó sagrada há mais de uma década e que mostra seu valor e significância no cenário cultural paraense. É no “Coisas”, que nesta sexta feira, dia 17, rolará a 4ª edição da Sexta – Cultural. Se o nome não é dos mais autênticos, a proposta é firme em juntar, misturar e promover um bom encontro entre as vertentes da arte.

Nesta Edição da Festa, o público poderá conferir a exposição de fotos do Coletivo Gritaocorpo, as sonoridades do MC Deivid, o reggae roots do DJ Cury Pedra, a peça “Em algum lugar de mim” da Cia. Avuados de Teatro e os sons dos Grupos Mundé Qultural e Casa de Folha.

O Mundé Qultural surgiu com o intuito de fazer uma coisa diferente do habitual: criar um estilo novo de musica. E foi o que aconteceu. Fazendo uma leitura de ritmos utilizando como base o curimbó (instrumento usado no CARIMBÓ) e tendo como metal sons de Guitarra, Bandolim e o peso do som do Contra Baixo o Grupo criou seu estilo e ao longo destes anos conquistou seu público cativo. O fato renovador deste momento é à volta as apresentações, haja vista a pequena parada que o Grupo havia feito pra aprofundar pesquisas e sons. “O Grupo espera que o público que goste, venha e prestigie o som, que promete ser muito bom. Icoaraci e Belém como um todo gostam do Mundé e vão curtir, tenho certeza. Acabamos de ensaiar,e pode ter a certeza que a sonoridade do Mundé se torna cada vez mais poderosa, e certamente perceberão elementos do reggae, samba de cacete em músicas como Chegança Cabocla, Tambor e Capitão do Mato. Quanto ao público que se identifica com o som do Mundé, sem dúvida é constituído por jovens universitários…

Essa será a sexta mas “Qultural” de todas as que já foram realizadas até então, por ser o mês de surgimento do Mundé há 8 anos atrás.” falou Negoray, vocalista e percussionista do Mundé.

Outra boa pedida da noite no Espaço é a estréia do Grupo Casa de Folha. O Grupo foi premiado pelo Edital de MicroProjetos Amazônia Legal da Funarte/Minc e mesmo sem ter recebido ainda o seu pagamento, se apresentará e promete cativar quem assistir: “ Tocaremos coisas que ouvimos e gostamos, além é claro de poder bater um papo e trocar idéias com a galera do Mundé que é uma de nossas referências. A noite promete ser muito boa!” diz André Butter, violonista do Grupo casa de Folha.

Com o Coisas de Negro fervilhando e a noite em caráter especial, fica o convite e a certeza de boa diversão!

Serviço

Local: Espaço Cultural Coisas de Negro (Av. Lopo de Castro 1081)

Ingressos: R$ 3,00 até as 23hrs

Informações: 8197 6069/8250 1045

Horário: 21hrs

http://ver-o-pop.ecleteca.com.br/2011/06/17/sexta-cultural-coisas-de-negro/
Acesso em 16/06/2011

Disponível em

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Companhia AVUADOS de Teatro faz estréia promissora



De tudo se faz cena. Qualquer palavra, texto, fragmento de texto vira cena. Qualquer objeto, a mera insinuação, ação, transforma-se pelo ator em cena. Teatro é jogo de cena. Transformação.

A estréia da Cia Avuados de Teatro é promissora e nos mostra exatamente isso, a possibilidade da transformação de um texto em cena. De modo simples, mas pungente. Sem adornos, excessos. Apenas a presença dos atores, uma bacia pequena de água, lamparinas improvisadas com latas de leite, arame e velas. Presença precariamente e propositalmente mal iluminada, ressaltando silhuetas, detalhes expressivos, pequenas partes do corpo, formas amorfas. E a voz, sobretudo, é a voz que ecoa na semi-escuridão.

A voz vai desfiando fio a fio uma história de medos, ausências, desejos contidos, prazeres perdidos. Uma história que nos chega em espiral através de um texto que segue e retorna, sempre trazendo um dado a mais. Continuum que se repete sempre renovado. Uma voz dividida em três vozes incógnitas saídas da escuridão ou semi-escuridão. Seres que não se mostram em sua totalidade, seres fragmentados, como fragmentada é sua história. Indefinidas personas, como indefinido é o espaço-tempo.

Apenas pequenas pistas: a chuva que cai, trovões, uma janela aberta lá em cima, no quarto da mãe. Mãe-referência: passado/infância. Um homem que passa e o olhar perscruta ao longe, pálida imagem. Aguaceiro, trovejar, prazer e medo. Mas é preciso contar, desfiar os fios, para se manter a voz, a história, os nós. De cada um os nós. De todos nós os nós atados e desatados no escuro de cada qual. Escuro da sala-espaço, escuro do fundo poço que funda a todos, que a todos habita e onde habitam, prontas a emergir, as vozes que nos fundem, nos con-fundem, nos re-fundem. Vozes que vão e retornam sempre, remoendo, remexendo nossas intestinas dores, intestinas paisagens, intestinas memórias.

Sempre no lusco-fusco as vozes. O claro escuro de cada ser, a se mostrar e se esconder e assim, neste jogo velado, revelar-se mesmo que parcialmente, em fragmentos, cacos espelhados, reflexos de latas e velas na sala escura. Reflexos d’almas inquietas na escuridão, a riscar os fósforos acendendo a chama que se apaga porque a cena não para, porque dormir já não se pode, não se pode cuspir. E não adianta lavar, esfregar, porque não larga, a memória esta tatuada na pele, no coração, na alma.

As palavras ressoam, movem e removem. As palavras nos movem. E é a palavra a personagem principal desta encenação. Transubstanciada palavra. Transubstanciada cena. Nela a palavra é corpo mais que os corpos. Palavra física que deve tocar o outro que está ali para ver-ouvir-sentir a transubstanciação teatral. Tocados pela palavra vivemos aquelas e a nossa própria história. É pela palavra, mas não qualquer palavra, a palavra transformada em cena, palavra-voz-persona, que nos chega a história, o homem que passa ao longe – vai e volta -, a fuga.

Fuga da voz, fuga de todos os nós. Fuga de algum lugar que habita-nos. E que, por isso, dele jamais podemos nos apartar. (Marton Maués, especial para o Diário do Pará)

*Marton Maués é professor de teatro da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (UFPA), especialista em Arte Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), mestre e doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e diretor dos Palhaços Trovadores.

Serviço:

Espetáculo “Em algum lugar de mim”, da Cia Avuados de Teatro. Amanhã 06/06 e dia 13, às 20h, na Casa da Atriz (rua Oliveira Belo, 95, entre Generalíssimo Deodoro e Dom Romualdo de Seixas). Ingressos a R$ 10,00 (com meia entrada para estudantes). No dia 17, o espetáculo será apresentado no Espaço Cultural Coisas de Negro (travessa Lopo de Castro, entre 5ª e 6ª Ruas, Icoaraci. Informações: 8857-3497/ 8195-4808/ 3297-7512.

Na internet:

http://avuadosdeteatro. blogspot.com

Disponível em

http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-134401-COMPANHIA+AVUADOS+DE+TEATRO+FAZ+ESTREIA+PROMISSORA.html, matéria veiculada no dia 05/06/2011.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Parceria com a Casa da Atriz


Uma nova parceria. Assim explicamos o encontro da Casa da Atriz com a Cia. Avuados de Teatro que apresenta em nosso espaço o seu espetáculo de estréia, Em Algum Lugar de Mim. Concebido em forma de teatro de câmara, intimista e experimental, o trabalho pretende instigar a imaginação do público mergulhando nas potencialidades da voz e do texto dramatúrgico, minimizando cenários e figurinos. A proposta ainda facilita que o espetáculo seja levado a diversos espaços “não cênicos”. O texto é de Mailson Soares, a direção de Wlad Lima, revisão de Bene Martins e traz no elenco Dário Jaime, Fabrício de Sousa e Rosilene Cordeiro.

SERVIÇO

Casa da Atriz
Rua Oliveira Belo, 95
(entre Generalíssimo Deodoro e Dom Romualdo de Seixas)
Dias 06 e 13 de junho, às 20h
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)


Disponível em http://www.culturapara.com.br/agenda.html


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Estamos no GUIART... 2ª Temporada



Teatro
Notícias da programação cultural de Belém. Clique aqui.
Performance/Instalação ''Outra Jaula Para Pound''
03 de junhoSEXEspaço Cultural Corredor da Amazônia - Gen. Gurjão, 25320h 30m3222-5290 / 9623-5320

''As Gatosas''
03,04 e 05 de junhoSEX à DOMTeatro Margarida SchivassapaSex e Sab às 21h, Dom às 20h3202-4316

''O misterioso desaparecimento de Deborah Rope''
04 à 26 de junhoSAB e DOMTeatro Cuíra21hR$20,00 com meia entradaLeia matéria8177-3344

Palhaços Trovadores – ''O menor espetáculo da Terra''
05 de junhoDOMCentro Cultural SESC Boulevard11hGrátis-3224-5654 / 3224-5305

''Em Algum Lugar de Mim''
06 de junhoSEGCasa da Atriz - Oliveira Belo, 9520hR$10,00 com meia entrada8199-1322

''1/4 The Bosch''
15 de junhoQUACasa dos Palhaços Trovadores - Tv. Piedade 533 esquina com a Tiradentes



20hR$5,00

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Agregando linguagens... Videoteatro

Ação conjunta da CIA AVUADOS de Teatro com Isabela do Lago e o carpinteiro de poesia

Francisco Weil. Em construção...


www.youtube.com
Espetáculo da CIA AVUADOS DE TEATRO. Dramaturgia e encenação: Mailson Soares Elenco: Fabrício Souza, Dario jaime e Rosilene Cordeiro. (Realização, câmera Francisco Weil. Fotos em cena Isabela do Lago)