Agenda de maio 2012:
Casa dos Palhaços (19 e 20/05) e Casa da Atriz (26 e 27/05), às 20hs
Ingresso R$ 10,00.
O
trabalho da Companhia Avuados de Teatro Em algum lugar de mim,
apresentado pela primeira vez em Belém nos dias 13, 14 e 15 de maio de
2011, no espaço Casa dos palhaços, do grupo Palhaços Trovadores, na Rua
Tiradentes com a Trav. Piedade, o horário das 20h. Um espetáculo de um
grupo estreante na cidade, mas com um elenco já experiente.
A ficha técnica do trabalho é formada por: Dario Jaime, Fabrício de Souza e Rosilene Cordeiro, na atuação; dramaturgia e encenação de Mailson Soares; cenografia de Fabrício de Souza; curadoria de Wlad Lima; revisão textual de Bene Martins e produção de Rosilene Cordeiro e Mailson Soares.
A ficha técnica do trabalho é formada por: Dario Jaime, Fabrício de Souza e Rosilene Cordeiro, na atuação; dramaturgia e encenação de Mailson Soares; cenografia de Fabrício de Souza; curadoria de Wlad Lima; revisão textual de Bene Martins e produção de Rosilene Cordeiro e Mailson Soares.
O
trabalho instiga e incomoda o público, pois a sua base é a escuridão,
propositalmente pensado pelo grupo, e também revelador: o desnudamento
do homem, nos vemos, ou melhor, não vemos muitas coisa, mas os atores
nos levam a enxergar-nos, a escuridão existente dentro de nós.
O trabalho não nos dá muitas formas, tradicionalmente estruturas, o que chama Steiger de tensão dramática: a ligação coerente e uníssona das partes de uma peça dramática. São personagens, sem nome, que representam os conflitos humanos do medo, da saudade, da decepção.
As questões técnicas não serão avaliadas, pois a cada apresentação se vê uma coisa nova. Claro que o grupo precisa amadurecer algumas coisas, como o vigor dos atores na atuação, coisa que se dá na conexão deles com o mundo, com os espectadores, com eles mesmos.
Refletirei sobre dois aspectos que chamaram a atenção e que representam com força as significações do trabalho: o fogo e a escuridão, antíteses do homem e das emoções que cada um de nós sente.
O trabalho não nos dá muitas formas, tradicionalmente estruturas, o que chama Steiger de tensão dramática: a ligação coerente e uníssona das partes de uma peça dramática. São personagens, sem nome, que representam os conflitos humanos do medo, da saudade, da decepção.
As questões técnicas não serão avaliadas, pois a cada apresentação se vê uma coisa nova. Claro que o grupo precisa amadurecer algumas coisas, como o vigor dos atores na atuação, coisa que se dá na conexão deles com o mundo, com os espectadores, com eles mesmos.
Refletirei sobre dois aspectos que chamaram a atenção e que representam com força as significações do trabalho: o fogo e a escuridão, antíteses do homem e das emoções que cada um de nós sente.
(Análise gentil de José Deniz Bezerra, ator, professor de Literatura, encenador, mestre em Literatura pela UFPA.)